COMEMORAÇÕES do 42.º ANIVERSÁRIO da REVOLUÇÃO de ABRIL
23 ABRIL JOGOS TRADICIONAIS 9h 30 às 12h 30 Parque Catarina Eufémia 23 ABRIL ALMOÇO de ABRIL pelo PATRIMÓNIO 13h às 15h (Inscrições até dia 21 de Abril) Tm: 919 222 186 ou [email protected] ESPAÇO L (antiga Estação do Lavradio) 24 ABRIL JOGOS TRADICIONAIS 9h 30 às 12h 30 Parque Catarina Eufémia 24 ABRIL DESFILE da LIBERDADE Concentração às 21h na Avenida de Santa Maria Desfile organizado até ao Parque da Cidade. 25 ABRIL JOGOS TRADICIONAIS 9h 30 às 12h 30 Parque da Cidade 23 e 24 ABRIL Vela - Regata 25 Abril a partir das 14h Clube de Vela do Barreiro |
MANIFESTO do 25 de ABRILConstruir uma sociedade mais livre, mais justa e mais fraterna
Criamos diariamente as condições da nossa intervenção no futuro. Assumimos que o conhecimento profundo da realidade onde nos inserimos, a reflexão sobre as nossas aspirações e capacidades, a vontade consistente e consequente de intervir, de transformar e de ir mais longe. Nos locais de trabalho, no movimento associativo, nas escolas, nos bairros e nas ruas, independentemente da nossa idade, das características, orientações e convicções pessoais de cada um de nós, da nossa experiência e percursos pessoais, partilhamos um passado, um presente e um futuro comuns. Falamos a língua da luta pela liberdade, da emancipação, do conhecimento, da cultura, da defesa intransigente da dignidade humana, do direito à autodeterminação de todos os povos, da paz, da justiça, da fraternidade. Conhecemos o mundo em que vivemos, a realidade portuguesa, as circunstâncias particulares do Barreiro. Após 40 anos depois da publicação da Constituição da República Portuguesa de 1976 e 42 anos depois da Revolução de 1974, saudamos e prosseguimos edificando Abril, terra sonhada por gerações de homens e mulheres, que abriu portas à construção da Liberdade, à Saúde e Educação pública para todos, à proteção social, à melhoria dos salários e direitos dos trabalhadores. Intervimos, fazemos, afirmamos, sonhamos, apesar das incertezas, para lá das dificuldades, independentemente dos retrocessos passados. Sabemos que nada está determinado. Que nada é inevitável. Olhamos novas oportunidades e damos corpo, diariamente, a novas conquistas e aspirações. Construímos um mundo mais solidário, autónomo e participado. Lutamos por condições de trabalho dignas, sem precariedade, compatíveis com a vida privada e o desenvolvimento integral do indivíduo. Defendemos a reposição dos salários e de rendimentos. Não aceitamos que o desemprego, o corte de direitos e a desregulação, sejam apontados como um fim inevitável. Não aceitamos medidas assentes na miséria, na pobreza, na falta de horizontes e no medo. Sabemos que a vida renasce, diária e irreprimivelmente, nos locais de trabalho, na escola pública, no serviço nacional de saúde, na segurança social, no movimento associativo, na rua, por todo o lado. Retomamos os caminhos de Abril. Lutamos. Recuperamos direitos perdidos. Corporizamos o sonho de uma sociedade mais livre, mais justa e mais fraterna, alicerçada nos ideais da Revolução de 25 de Abril de 1974 e na Constituição emanada de Abril. Hoje, como sempre, saudamos a vida que nasce, a força que cresce, o sonho que se concretiza. Saudamos Abril! |